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Publié le 8 janvier 2010
Traductions disponibles en : français . Español . English .

"Aliança dos Surfistas" propõe catalizar parcerias pela sustentabilidade

Thèmes forts liés : Environnement et responsabilité .
Thèmes généraux liés : Sport . Responsabilité communautaire . Jeunes .

Por Bruno Pinheiro (surfsustentavel.blogspot.com)

A “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade” foi lançada em Ubatuba, no dia 18 de junho, durante o seminário "Nas Ondas da Sustentabilidade". A atividade, que integra o Programa Surfe Sustentável, da Entidade Ecológica dos Surfistas (Ecosurfi), foi realizado em parceria com a Associação Ubatuba de Surf (AUS) e a Prefeitura Municipal de Ubatuba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente.

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A idéia é construir a “Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis” a partir das ações, propostas e reflexões, articuladas em rede, das diversas comunidades do surfe espalhadas pelo litoral brasileiro. A "Aliança dos Surfistas" é esta rede, que tem como proposta ser uma catalizadora de parcerias, articulando todos os seguimentos dentro da comunidade surfe (mídia, indústria, sociedade civil, profissionais etc) para agir e refletir em torno da Surfe e geração Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade Ecosurficonstrução de sociedades sustentáveis.

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A proposta traz o conceito de “responsabilidades humanas” como fio condutor dos debates sobre o papel do surfista na sociedade contemporânea, que encara o desafio de enfrentar e se adaptar às mudanças ambientais globais. Traz também a idéia de que estão no nível local as possibilidade mais coerentes de elaborar estratégias e intervir com praticidade nos acordos políticos que causam os conflitos socioambientais. Para o dirigente da Carlinhbos e Paulo Mota Associação Ubatuba de Surfe AUS Aliança dos Surfistas EcosurfiEcosurfi, João Malavolta, a sociedade civil não pode mais achar que é da classe política o compromisso por cuidar das pessoas, zelar pela comunidade e valorizar a vida. Ao mesmo tempo em que não se pode mais achar que “cada um fazer sua parte” é o suficiente.

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“A atitude individual é importante na resolução da crise ambiental que vivemos, as escolhas pessoais são fundamentais. Mas não podemos deixar de lado a Saulo Junior Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente Ecosurfi Ubatubaperspectiva coletiva, que é o que marca e induz o comportamento das pessoas”, fala Malavolta. E neste contexto, “o surfe promove e expressa um estilo de vida saudável, representa uma imagem positiva, mas também há um desgaste da verdadeira essência do surfe por meio do estímulo exagerado do consumo”, conclui.

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Propostas ubatubenses

Durante o seminário em Ubatuba, diversos segmentos do surfe interagiram. Participaram fabricantes de pranchas, representantes da prefeitura, da CETESB, ONGs locais e surfistas amadores e profissionais, entre eles o top do Super Surf e atual campeão paulista profissional, Saulo Junior, o ex-Top do WQS, Tadeu Pereira e Narciso Oliveira, ambos também campeões paulista de surf profissional, além do embaixador do surfe de Ubatuba, Zecão.

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Segundo o ex-surfista profissional, Tadeu Pereira, a partir das pequenas ações é possível melhorar o lugar que vivemos e cuidar da qualidade do sistema costeiro. "Se cada um no seu dia a dia fizer coisas pequenas, atitudes simples como não poluir a praia e orientar as pessoas sobre o respeito que ela merece, já estará contribuindo para a mudança".

Da conversa sobre responsabilidades o papo avançou para a construção coletiva de propostas que pudessem ser transformadas em coisas práticas. Os surfistas então conversaram sobre os conflitos do surfe na realidade socioambiental local e depois apresentaram suas propostas para construir soluções e resolver alguns deles.

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Emergiram questões como os impactos provocados pelos eventos de surfe nas praias e comunidades Patrícia Maciel Agenda 21 Ubatuba Aliança dos Surfistas Ecosurfi Ubatubalocais e o alto nível de agressão causado pela indústria de pranchas. E foram abordadas também as escolinhas de surfe como espaços propícios para implementar a educação ambiental, além dos surfistas como potenciais produtores e difusores de informações ambientais em nível local, cuidando da qualidade dos oceanos e ambientes costeiros.

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Entre as propostas, surgiram idéias como formar um grupo de trabalho para elaborar critérios para os campeonatos de surfe e a criação de uma comissão para construir, em parceria com a Prefeitura e CETESB, para elaborar metas e soluções para a gestão adequada dos resíduos de fábricas de pranchas. Além de um mutirão de limpeza de praias na Praia de Fora, uma das que vem sofrendo bastante com o lixo.

José Carlos Renno, embaixador do surf de Ubatuba mais conhecido como Zecão, disse que a iniciativa é muito interessante. "Eu já faço coisas na área, como quando implantamos a educação ambiental na escolinha de surfe. Isto só anima a continuar insistindo e enfrentando as dificuldades", falou.

Outro que também gostou foi o presidente da Associação Ubatuba de Surf, Paulo Motta. Para ele “este é um processo que já deveria ter começado, porque realmente o lixo gerado pelas fábricas de prancha é um resíduo muito danoso para o meio ambiente. O seminário teve o objetivo de plantar uma semente para instigar as ações efetivas. O fato deste projeto ter vindo de fora denota que Ubatuba realmente é considerada a capital do surf e como tal, deve servir de exemplo também na preservação do meio ambiente. Este é um projeto que tem potencial para atingir toda a costa brasileira. Como cidadão e filho desta cidade, pretendo ajudar a fazer crescer este movimento.”

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