Marcos Antonio dos SANTOS REIGOTA

Influenciado por artistas, escritores, investigadores e intelectuais que nos anos 70 começaram com o debate sobre as questões ecológicas, comecei minha licenciatura em Filosofía da Educação na PUC de São Paulo, Brasil. Ali fui, entre outros, aluno de Paulo Freire. Os estudos me levaram à Universidade Católica de Louvain, em Bélgica, onde terminei meu doutorado em 1990. Na Europa fiz pasantías e assisti seminários e cursos de Jean Ladrière, Prigogine, Pierre Bourdieu, Serge Moscovici, I. Illich, Gianni Vattimo e outros.

Em 1993 fiz meu pós-doc na Universidade de Genebra. Como investigador, recebi bolsa de estudo do Comitê de Cooperação para o Desenvolvimento da Universidade de Louvain (2004), da Agência espanhola de Cooperação (2001), da Fundação do Japão (1999) e do DAAD (Alemania, 1997).

Como professor, investigador e militante trabalhei na criação de uma filosofia da educação para o meio ambiente, na qual os conceitos e noções como a ética, a justiça, a responsabilidade e os diálogos sobre os conhecimentos foram essenciais.

Os resultados de minhas investigações estão publicados em livros e artigos no Brasil e no extrangeiro. Tenho uma vida pública intensa: dou conferências, entrevistas aos meios e participo de debates e conferências-debate.

Em 1998 recebi o Prêmio ’Environnemental Personality Prize’, da Ordem dos Advogados do Brasil, em São Carlos, São Paulo, competindo com prestigiosos investigadores. No mesmo ano ingressei na Universidade de Sorocaba como professor titular da carreira de licenciatura em Educação.

Nesta universidade realizei atividades de investigação e ampliei minhas atividades incluindo estudantes diplomados que estavam a ponto de o ser e integrando assim mesmo assistência científica e técnica nol Amazonas (mais precisamente nos Estados de Amapá, Amazônia e Pará) e Rio Grande do Sul.

Nas minhas investigações trato de adotar um enfoque polêmico e complexo da problemática ecológica e de ampliar as contribuições e as bases da educação para o meio ambiente.

Como membro do Comitê Brasileiro da Carta das responsabilidades humanas por um Mundo Responsável, Plural e Solidário iniciei um debate sobre a noção de responsabilidade junto a 70 estudantes e 40 diretores de teses, dentro do marco do Programa de Formação Científica da Universidade de Sorocaba. Se realizam seminários mensais, que contam com a presença dos professores, diretores de teses e estudantes, e se introduzem os princípios fundamentais da Carta dentro das investigações em curso. É ali que se discutem as implicações éticas, sociais, políticas e ambientais e a responsabilidade dos investigadores.

Para estimular o diálogo sobre o tema se convida a especialistas, entre eles o presidente da Universidade de Sorocaba, o filósofo Aldo Vanucchi e o professor da Escola de Medicina da Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o professor Luiz Ferraz Sampaio Neto. Estas atividades estão vinculadas com o debate sobre a noção de responsabilidade na formação dos futuros investigadores nos campos vitais para as sociedades brasileira e mundial e entram em concordância direta com nossa filosofia de educação para o meio ambiente.

Contato: marcos.reigota eXh uniso.br